terça-feira, 5 de março de 2019

Gentes da Póvoa


Da autoria do escultor Rui Anahory, foi inaugurado a 15 de setembro de 1995 e pretende homenagear as comunidades que estão na génese deste concelho: a agrícola e a piscatória.
A partir do nível do chão, eleva-se uma plataforma simbolizando o trabalho da terra. Ao nível do chão situa-se uma figura representando um homem do campo em labuta (a semear) e a meio deste plano um animal (touro) em esforço e sofrimento no ato da ajuda ao homem a desbravar a terra em bruto. No plano do bronze, em que assenta, estão gravados elementos relacionados com a história e cultura do concelho interior: a terra e o homem da terra (agricultor) e o mar a quem dele e nele vive (o pescador).
Na base esquerda mais a sul está representado o pescador na sua fauna secular: o alar das redes. No lado posterior do plano uma figura humana em esforço de ombros encostados ao mesmo é uma figura simbólica, de caráter épico. A figura está em atitude semelhante à dos pescadores poveiros que alavam os seus barcos para terra de dorso encostado ao casco e pés fincados na areia. É o Atlas que segura o Mundo, é o homem que não mede esforços para avançar e se melhorar.






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