Monumental
Praça de Touros da Póvoa de Varzim
No
século XIX, as corridas de touros e espectáculos de cavalos
ocorriam dentro da Fortaleza
da Póvoa. Saídas da fortaleza, foram criadas praças de touro
improvidas, construídas em madeira, no Campo das Cobras, junto à
Rua Santos
Minho.
O
projecto para uma praça de touros permanente na Póvoa de Varzim
surge durante o Estado Novo por influência de Salvação Barreto,
forcado reconhecido, que dirigiu o Casino da Póvoa. O projecto de
Fevereiro de 1949 é do Arquitecto Alfredo
Coelho de Magalhães e a corrida inaugural teve lugar a 19 de
Junho de 1949, com o concurso dos cavaleiros tauromáquicos: Simão
da Veiga Jr. e Dr. José Rosa Rodrigues. Em 1959, são substituídas
as bancadas de madeira por betão pelo Eng. Mário Fernandes da
Ponte.
Foi
adquirida pela Câmara Municipal em 23 de Maio de 1984, por escritura
pública, à Empresa de Recreios da Póvoa de Varzim. A compra
incluiu o acervo documental e museológico da Biblioteca
Tauromáquica, ali instalada desde 1962.
Em
1994, é fundado o "Clube Taurino Povoense", sedeado na rua
dos Pescadores, com o propósito de incentivar a manutenção da
Praça de Touros da Póvoa de Varzim.
A
visibilidade e importância da Corrida TV Norte para a tauromaquia no
Norte do país, por isso considerada uma das mais relevantes corridas
nacionais, e a criação de um novo espectáculo, o rodeio brasileiro
que no II
Rodeo Country Bulls
(2004), fazem com que os protestos das associações animais aumentem
de tom, Os rodeios brasileiros desaparecem. Entre os grupos que ali
protestaram, na Corrida TV Norte de 2005, contam-se a PETA
(People for the Ethical Treatment of Animals), a maior organização
do Mundo em matéria de direitos dos animais, a associação
portuguesa Animal e a Advocate for Animals, da Escócia.
Em
2008, um empresário alemão propõe transformar a Praça de Touros
num biergarten
(espaço de lazer, entretenimento e cultura) semelhante ao que existe
em Munique na Alemanha.
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