sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Rua 5 de Outubro - Póvoa de Varzim




Em reunião camarária de 2 de Julho de 1912, depois da implementação da República, é decidida a alteração do topónimo tradicional de Rua da Junqueira para Rua Cinco de Outubro. Em 1926, é escrito num jornal "desenganem-se os senhores edis de que, enquanto a Póvoa for Póvoa, o Passeio Alegre há-de ser Passeio Alegre e a rua da Junqueira, rua da Junqueira". A designação oficial manter-se-á até Janeiro de 1966.

Dado o seu carácter comercial, a Rua da Junqueira tornou-se pedonal em 1955, logo das mais antigas em Portugal a proibir a circulação automóvel ou outros "veículos de qualquer espécie", por obra do presidente da câmara Major Mota, cuja estátua em bronze de tamanho real está na entrada da Rua da Junqueira pela Praça da República, junto à Capela de São Roque e Santiago. A importância comercial e empresarial da rua foi crescendo, de tal forma que hoje são poucas as pessoas que aí vivem.

Na rua da Junqueira viveram eminentes figuras poveiristas: na casa no n.º 3 nasceu Leonardo Coimbra, médico e protector das crianças; no n.º 5 faleceu António dos Santos Graça, etnógrafo e jornalista; no n.º 14, viveu e faleceu o jornalista e historiador Cândido Landolt; e no n.º 1 nasceu Viriato Barbosa, investigador em estudos poveiros.

1 comentário:

mfc disse...

Uma Rua que será para sempre da Junqueira!

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