Rua 5 de Outubro - Póvoa de Varzim
Em
reunião camarária de 2 de Julho de 1912, depois da implementação
da República, é decidida a alteração do topónimo tradicional de
Rua da Junqueira para Rua
Cinco de Outubro.
Em 1926,
é escrito num jornal "desenganem-se
os senhores edis de que, enquanto a Póvoa for Póvoa, o Passeio
Alegre há-de ser Passeio Alegre e a rua da Junqueira, rua da
Junqueira".
A designação oficial manter-se-á até Janeiro de 1966.
Dado
o seu carácter comercial, a Rua da Junqueira tornou-se pedonal em
1955, logo das mais antigas em Portugal a proibir a circulação
automóvel ou outros "veículos
de qualquer espécie",
por obra do presidente da câmara Major Mota, cuja estátua em bronze
de tamanho real está na entrada da Rua da Junqueira pela Praça da
República, junto à Capela de São Roque e Santiago. A importância
comercial e empresarial da rua foi crescendo, de tal forma que hoje
são poucas as pessoas que aí vivem.
Na
rua da Junqueira viveram eminentes figuras poveiristas: na casa no
n.º 3 nasceu Leonardo Coimbra, médico e protector das crianças; no
n.º 5 faleceu António dos Santos Graça, etnógrafo e jornalista;
no n.º 14, viveu e faleceu o jornalista e historiador Cândido
Landolt; e no n.º 1 nasceu Viriato Barbosa, investigador em estudos
poveiros.
1 comentário:
Uma Rua que será para sempre da Junqueira!
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