Parabéns Eduardo Pereira Pinto, 110 Anos!!!
Como alguém disse uma vez:
- “Foi de certeza o teu mestre, o teu melhor amigo e o
melhor pai do mundo”;
- “Dizia-se que era um “bom
vivant””;
- “Era um Homem muito
charmoso e com muita personalidade”;
- “Sim o seu pai era um homem
bom, amigo do seu amigo, que hoje em dia quase não há”;
- “Tenho muitas saudades
deste que foi um grande homem”;
- “Eduardo Pinto realmente tinha muito poder de decisão em
Vila do Conde, isto é tinha um dom, aquele que já não existe, o poder de ajudar
todos aqueles que eram necessitados”;
- “Neste país raras vezes as pessoas boas e com valor são
homenageadas...”
Obrigado Pai.
"Nem sempre o que deixa de existir deixa de estar. Às
vezes, deixar de existir é apenas outra forma de estar. É como a chuva. Ao
parar de chover, a chuva deixa de existir como chuva, mas a sua água
infiltrou-se nos campos e regou as flores e juntou-se ao leito dos rios como
memória da chuva que um dia será novamente. Nem sempre o que deixa de existir
deixa de estar. O corpo das coisas que habitam o mundo pode morrer e pode
desaparecer da nossa vista, mas nunca morrerá aquilo que nos habita e o coração não precisa de ver para crer.
Deixar de existir não é deixar de estar presente. Há coisas e pessoas que foram
e que nunca deixarão de ser. Mesmo que os seus passos deixem de se ouvir e que
o seu olhar deixe de cair sobre o nosso como a chuva quando chega o tempo de
parar de cair, já o som desses passos e a luz desse olhar se infiltraram em nós
e somos nós esse leito de que o nosso amor é feito. Não faz mal que a chuva
deixe de ser chuva quando permanece naquilo que regou. "
Sem comentários:
Enviar um comentário